quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

E aí? Público ou Privado?

E aí? Público ou Privado?

Olá! Povo caçadorense. Sou mais um dos contribuintes que está com suas obrigações eleitorais, militares e civis em dia e gostaria de socializar a angustiante via- sacra que percorri para poder ter em mãos o documento de uma “duas rodas” e entregar para a pessoa que me delegou a tarefa e que ela pudesse desfrutar de sua mais recente aquisição.

Era uma quarta-feira à tarde, vinte e dois de fevereiro de dois mil e sete e saímos pesquisar preços, condições e marcas de motos para a minha estimada colega ter um pouco mais de facilidade nas suas atividades cotidianas. Depois de várias análises e contatos encontramos em uma revendedora a dita condução e fechamos o negócio, porém, não sabíamos que seria uma quase “quaresma” de espera para obter o documento de transferência. Tudo começou com a espera pela assinatura do antigo dono da moto (aproximadamente seis dias). Depois, o pagamento das “taxinhas” exigidas de vistoria “do documento” e transferência (mais três dias). Após isso, dei entrada dos documentos necessários no órgão responsável e esperei (mais seis dias para a vistoria “do documento” e transferência, cujo fim, foram pagas as taxas). Ao retornar para pegar o documento, recebi a notícia que ainda não estava pronto, mas sem questionar. Passou-se um ou dois dias e me dirigi até o órgão competente para apanhar a documentação e novamente não estava pronta e foi aí que uma das pessoas do setor de “baixo” solicitou que eu fosse ao setor de “cima”verificar o que havia ocorrido e juntamente com o pessoal do setor de “baixo” constatamos que a “DARE”que eu tinha pagado não mais era usada para esse tipo de documento (esta foi a minha falha) e urgentemente tomei providência junto ao BESC para transferir a taxa ao sistema do órgão de trânsito com o protocolo correto. Com a minha falha já corrigida, tratei de protocolar novamente no setor de “baixo” toda a documentação da pessoa, cuja assessoria foi feita por mim, e aí se foram (mais sete dias) de longa espera. Muito arrilhado com tal situação e sem poder fazer nada, lá estava eu na expectativa de “enfim” tomar posse do documento. Enganei-me. O “verdinho” ainda não havia feito o trajeto de volta ao setor de “baixo”, talvez porque o tal documento tenha gostado de permanecer entre salas, tragando a fumaça de cigarro... Vem cá! Será que isso é possível em repartições públicas? Sei lá... Talvez seja mera utopia de minha parte...

Pois bem, depois de mais um “não desceu ainda”, agora por telefone, passaram-se (mais seis dias) de ansiedade em agarrar logo o documento e finalmente colocar a placa para que minha acessorada pudesse usufruir e trafegar sem medo dos “home” recolherem a “magrela” para quartel ... E foi assim caros cidadãos contribuintes. Só não escrevo mais porque não sei quando essa “lida” termina, mas tenho certeza de que você já passou por situação semelhante e muitas vezes somos omissos e não socializamos tais fatos porque nos parece muito mais cômodo do que nos expor ou criar desafetos nos setores público e privado, porém, seja qual for das esferas, somos cidadãos que só não pagam para “respirar”(ainda) por isso, devemos ser respeitados (que valha também a reciprocidade) e não fiquemos dependendo somente da boa vontade dos nossos “também”contribuintes.

E aí? Público ou Privado?
Autor: P.Moreca (pseudônimo)
professor e contribuinte.

2 comentários:

Mônica Stolz disse...

E aí,Paulo?Tudo bem? Que bom que lembrou da Faculdade,tempo bom...gostei de seu texto!Já está em férias?Nós temos conselho ainda...paramos somente dia 21/12! Feliz Natal e Bom 2008! Até, mantenha contato!

Márcio Goes disse...

Asá home véio!!! Não é fraco!!!
Seja bem-vindo ao mundo dos blogueiros!!!